Conhecido como o neandertal mais meigo e singelo a colocar as patinhas sobre a superfície terrestre, mojo decidiu mais uma vez que não nasceu para ser maconheiro. De resto, continua a passar os dias cultivando sua aparência simpática, praticando o amor sensual, lendo e escrevendo, baixando sonzinhos em mp3, defendendo meninas renascentistas da opressão esquelética, desenvolvendo o pânceps, praguejando e grunhindo e suspirando, tentando manter a prática tântrica em dia, passando por experiências surreais, colecionando boas frases e piadas internas, buscando a ruptura, delirando com anões e joelhos e quindins e cicatrizes, tendo paciência para suportar o insuportável, assistindo desenhos animados e filmes bizarros, pensando na próxima tatuagem, tentando ser legal com qualquer pessoa, procurando novidades nos universos high-middle-lowbrow e escrevendo frases extremamente longas por pura frescurinha. É um rapaz tímido e quieto que vezenquando recebe grandes cargas de dopamina e fica saltitante, serelepe e insuportável. Abriga em sua mente dois analteregos: Crumbo Parsifal (Exu Gordinho e Pirata Mais Temido do Caribe) e Adenovir Malabares (Senhor Bafão e Mestre do Amor Delícia) sobre os quais é melhor não falar nada.