PACTO GNÓSTICO NOX | http://www.psynet.net/nox
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0. 0. Vê a Junta sobre o pescoço do Boi! Não é deste modo que o campo há de ser arado? A Junta é pesada, mas reúne juntos os que estão separados - Glória a Nuit e a Hadit, e a aquele que a nós tem dado o Símbolo da Rosa Cruz! Glória ao Senhor da Palavra Abrahadabra, e Glória a Ele que tem nos dado o Símbolo do Ankh, e o da Cruz dentro do Círculo! 1. Três são as Bestas com as quais tu deves arar o Campo; o Unicornio, o Cavalo e o Boi. E essas tu há de juntar numa junta tripla que é direcionada pelo Açoite Único. 2. Agoras estas Bestas correm selvagemente pelas terras e não são facilmente obedientes ao homem. 3. Nada deve ser dito aqui de Cerberus, a grande Besta do Inferno que é cada uma e todas, e mesmo de como Athanasius tem prenunciado. Pois esse assunto não é de Tiphereth externa, mas de Tiphereth interna. I. 0. O Unicórnio é a fala. Homem, comanda tua Fala! De que outra maneira tu há de controlar o Filho, e responder ao Mago na passagem da mão direita da Coroa? 1. Aqui estão práticas. Cada deve durar por uma semana, ou mais. (a) Evite usar alguma palavra comum, tal como "e" ou "o" ou "mas"; use uma correspondente. (b) Evite usar alguma letra do alfabeto, tal como "t" ou "s" ou "m"; use uma correspondente. (c) Evite usar os pronomes e adjetivos da primeira pessoa; use um correspondente. De tua própria imaginação invente outras. 2. Em cada ocasião em que sejas traído dizendo o que juraste evitar, corta-te profundamente sobre os pulsos ou antebraço com uma lâmina; da mesma forma como surrarias um cão desobediente. O Unicórnio não teme as garras e dentes do Leão? 3. Teu braço então servir-te-á tanto como uma advertência quanto uma lembrança. Tu deves anotar teu progresso diário nessas práticas, até que estejas perfeitamente vigilante em todas as ocasiões em que uma mínima palavra escorregue por tua língua. Assim prenda-te, e tu há de ser livre para sempre. II. 0. O Cavalo é Ação. Homem, comanda tuas Ações. De que outra forma tu há de controlar o Pai, e responder ao Louco na passagem da mão esquerda da Coroa? 1. Aqui estão práticas. Cada deve durar por uma semana, ou mais. (a) Evite levantar o braço esquerdo acima da cintura. (b) Evite cruzar cruzar as pernas. De tua própria imaginação invente outras. 2. Em cada ocasião em que sejas traído dizendo o que juraste evitar, corta-te profundamente sobre os pulsos ou antebraço com uma lâmina; da mesma forma como surrarias um cão desobediente. O Cavalo não teme os dentes do Camelo? 3. Teu braço então servir-te-á tanto como uma advertência quanto uma lembrança. Deves anotar teu progresso diário nessas práticas, até que estejas perfeitamente vigilante em todas as ocasiões em que a mínima ação escorregue do menor de teus dedos. Assim prenda-te, e tu há de ser livre para sempre. III. 0. O Boi é Pensamento. Homem, comanda teus Pensamentos! De que outra forma tu há de controlar o Espírito Santo, e responder à Sacerdotisa na passagem do meio da Coroa? 1. Aqui estão práticas. Cada deve durar por uma semana, ou mais. (a) Evite pensar sobre um assunto definido e todas as coisas ligadas a ele, e que esse assunto seja um que comumente ocupe muito sua mente, sendo frequentemente estimulado pela percepções sensoriais ou a conversação de outros. (b) Por algum dispositivo, tal como a mudança de teu anel de um dedo para outro, crie em ti mesmo duas personalidades, os pensamentos de uma dentro de limites completamente diferentes da outra, o solo em comum sendo as necessidades da vida. De tua própria imaginação invente outras. 2. Em cada ocasião em que sejas traído dizendo o que juraste evitar, corta-te profundamente sobre os pulsos ou ante-braço com uma lâmina; da mesma forma como surrarias um cão desobediente. O Boi não não teme o aguilhão do Arador? 3. Teu braço então servir-te-á tanto como uma advertência quanto uma lembrança. Tu deves anotar teu progresso diário nessas práticas, até que estejas perfeitamente vigilante em todas as ocasiões em que a mínimo pensamento chegue a teu cérebro. Assim prenda-te, e tu há de ser livre para sempre. |
Traduzido por Eduardo Pinheiro
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