(putaria.) |
#4
; edição calhorda
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feto & vírgula |
crumbo parsifal
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i. a noite dos protozoários aqui, ó. vou te dizer. mas falando a sério, viu? (um mundo onde não se pode confiar nem nos budistas) mas aí saiu. sentei no chão. o úmido subiu pelo rabo. eu nem. ali esperando. boca pequena tinha ido comprar um rei paulo. não se confia nessas coisas novas aí da região. saca? pois é. boca pequena foi comprar - volta fechado na mão direita. quase escapa pelos dedos de salsicha. meninos. como foi mesmo que ele disse? é duro comer merda sem ter visões. a menina do lado resmunga. verde. bastante dentro do verde. quente. pelo nariz eu já sei tudo. faz um bico assim quando xinga. espreme a boca. tem uma pinta e bastante. bastante mesmo. faz tempo, hein? porra. tempão. mas nem quero, ó. bastante faz assim menção de encostar. jogo pra cima o olho e não. ela não me é nada. ela não. é duro comer merda sem ter visões. mulher de rosto transverso se abaixa. cinza marrom claro. me pede um cigarro. 'meus irmãos estão ali'. sorrio. dentes bonitos. sorrio e digo claro: eu sempre digo claro: eu sou tão bom. ela junta as mãos assim assim. vai, vai. bastante me olha. não espreme mais. dentes. jeito de colo. mas nem quero, ó. nem quero. é duro comer merda sem ter visões. aí teve cadeiras em cima das mesas. depois casa. colchão na sala. ainda eu bati de cabeça no piso. parei de falar não. tudo parado menos a boca. bastante mandando calar. barriga quentinha. amor é desculpa pra putanagem. ela manda calar. eu não paro. tudo é mais melhor. mas nem quero, ó. nem quero. é duro comer mulher tendo visões. ii. a clara luz da bênção descanso no riso que ela deixou cair. bem na porta, batendo a terra dos pés. nem sei como essa gente consegue ficar acordada. eu já fico todo doído. a cabeça incha. tem um ponto atrás que. ela nem, água no poço, é manhã. que se foda. teto de madeira. febre, febre das boas, de suar, febre de visões. eu sei. eu digo. ela não vão me trazer salvagem. nada pode eu. jesusinho me deu febre. olhos de peita não traz salvagem. nem dos grandes. tenho fé no cordeiro de deus, na remissão dos pecados, na santa madre igreja, nos pés de lótus de lakshmi, no cocoruto do buda, na pata do elefante, em todas as coisas da febre. sou da matéria da qual é feita o buraco. ninguém me toca. já fiz coisas aí. parece século. eu dormindo na banheira do lado da pia. antes eu na chuva. nós. na banheira os pingos. sozinho eu. cagado. os pingos: eles tem nada especial, não. um frio. obrigado meu senhor pela Falta. sem ela eu seria um crente. quando ela sorri é o paraíso. sobre isso, mais do que sobre tudo, tem nada a dizer não senhor. iii. alegorias não passam de alface hoje recebi um deus caolho na fronteira da calçada. iv. nunca foi tão boa hora seres leporinos comem pedras e mais nada, nadam em ventas de porco, estão com calos nos sisos, querem a revolução. bando de à-toa. seres leporinos em mares de perdigotos. seres leporinos mordem dedos de tarsila. dedos leporinos para os seres de tarsila. tudo no compasso se resolve sob o chão. eu fora. (um esforço de metonímia) travesseiro bom. v. buenos dias, alfredo malditos fatos. fatos. é. sonhos. são falsos, aí. sonhos são falsos. a vida? a vida é luta renhida. colo de avó. viver é lutar. nódoas da manhã escovando os dentes. ainda na cama. ela voltou. foi. veio de novo. é. a vida é combate que aos fracos abate. falsos anjos perversos vêm me visitar. me sugam a carne entre os dentes. ladrões de tártaro. ácidas bactérias. tudo quente. e aos fortes e aos bravos só pode exaltar. mas é lindo quando ela deixa o azulejo branquejar meu flúor sangue nas gengivas e verde termina meu despertar. de pé. despertar glorioso. ela mais um vez. nunca cansa. quem vai dar o primeiro passo? pés firmes no delicado equilíbrio da corda bamba que não existe. onde a rede? aí já depois. sento no raso da beira da margem da costa. lamento a coisa. foi. quinze copos na beirada da cama. bigode de leite, uma língua vinda do leste. ela foi. chamou os cachorros no fundo. se escondeu pelas ruas do sião. jogou longe. esses apóstolos de um raso portanto, não posso. depois que chove é só afetos, afagos da mão do capeta. quinze copos. isso é mais do que um redondo coito miúdo, do que perebas nas costas do lobo, do que chapéus escondendo cabeças. o sal do saco é a poeira na gelatina. às vocês vez não está ouvindo. pega a hora depois do momento. que saudável, ela. desfaz sem perder os pedaços. sinto não-estar dela. arranhando o peito do dentro pros foras. coloco as algas na beira do altar. ela longe. mugidos de cócegas no couro. hora da lida. estalo as costas. ô Esparsa. esses pequenos momentos empanados me debulham. que conste nos autos. portas abertas, viulvas reunidas, meu pau irrompe e diz. algo. é o que é. é tudo que há. é tudo. vi. cansaço de coisas dá úlcera cheguei atrasado pra morte. [continua] |
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(putaria.)