MOJO Daniel Pellizzari nasceu em Manaus, em 1974, e perambulou pelo Brasil até se estabelecer em Porto Alegre, dez anos depois. Escreve ficção desde criança, e foi um dos primeiros autores brasileiros a explorar a internet como meio de divulgação e laboratório literário. De 1998 a 2001 foi um dos COLunistas do finado mailzine CardosOnline, cuja importância e influência dispensam maiores comentários. Vários de seus resíduos digitais podem ser encontrados na rede, nos lugares mais improváveis. Entre seus escritores brasileiros preferidos estão Hilda Hilst, Valêncio Xavier, Jaime Rodrigues, Nelson de Oliveira, Guimarães Rosa, Campos de Carvalho, Caio Fernando Abreu, Uilcon Pereira e Rubem Fonseca. Da estrangeirada gosta bastante de Julio Cortázar, Daniil Kharms, James Joyce, Lewis Carroll, Franz Kafka, Laurence Sterne, Kurt Vonnegut, Edgar Allan Poe, Knut Hamsun, Irvine Welsh e de alguns dos beats que escreviam prosa. Também gosta de vários que escreviam poesia, mas prefere não falar de poetas porque é um recalcado por culpa de gente como e. e. cummings e Manoel de Barros. Assim como seus analteregos Crumbo Parsifal e Adenovir Malabares, a cada dia que passa fica mais nauseado com a decadência do Ocidente. É provável que daqui a alguns anos esteja morando no Nepal, decepcionado com a decadência do Oriente e considerando a idéia de viver até a morte numa caverna do Himalaia. Antes que isso aconteça, ainda publicará um número considerável de livros e talvez até dirija alguns filmes.

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